Semana passada conversamos um pouco sobre Criptomoedas (não viu esse post? Clica aqui porque está muito legal) e o termo Blockchain surgiu ao falarmos do método de transação dessas moedas. Por se tratar de um tema extenso e que, se não bem fundamentado, pode gerar grande confusão, resolvemos tornar esse termo o tema dessa semana. Então se você não conhece o termo ou quer entender um pouco mais, só seguir a gente nessa leitura.
Em linhas gerais, pode-se dizer que a blockchain é um sistema que permite o rastreamento do envio e do recebimento de alguns tipos de informação pela internet de forma distribuída, sendo “pedaços de código” que carregam informações na rede. Além disso, esse termo nasceu de um encontro entre dois universos: tecnologia e finanças, já que é um método de aplicar a tecnologia na realidade do mundo financeiro.
Trata-se de um sistema que registra as informações em blocos e estes são marcados de acordo com a data e com o tempo em que foi colocado na rede. A cada período de tempo é feito um novo bloco de transações que é conectado ao bloco anterior. Dessa maneira, cada bloco se torna dependente do bloco anterior e para que seja verificado é necessário que toda a cadeia que o antecede passe por esse processo. Sendo assim, é uma tecnologia na qual as informações registradas nele são confiáveis, imutáveis e transparentes desde que a maioria da rede se mantenha honesta.
Dito isso, pode-se resumir Blockchain em: uma cadeia de blocos, daí o nome, que fazem parte de um sistema de registro coletivo. Isso quer dizer que as informações não estão guardadas em um lugar só, pois em vez de estarem armazenadas em um único computador, todas as informações da blockchain estão distribuídas entre os diversos computadores ligados a ela.
Blockchain é baseado em 4 premissas básicas:
Uso da criptografa como meio de impedir que terceiros tenham acesso as informações privadas.
Compartilhamento de informações de forma anônima e transparência nos processos de negociação.
Entendimento para verificação das transações, já que os usuários reconhecem o funcionamento do sistema
Presença de um contrato que estabelece as regras e o funcionamento das transações
Algumas vantagens dessa tecnologia são:
Segurança: até hoje, mais de 10 anos depois de criada, seus princípios criptográficos ainda garantem segurança às transações, mas indivíduos podem tirar proveito de falhas no modo em que é utiliziada.
Transparência sem reduzir privacidade: mantem o registro de todas as transações feitas de maneira pública, porém ao usar a criptografia os dados pessoais não são expostos, mantendo assim o anonimato.
Resolve problemas de outros sistemas: esse sistema protege dados sensíveis, impede que uma pessoa modifique ou cancele a transação.
Decentralização: não depende de uma entidade centralizadora para realizar as transações.
Se você ainda não conhece nossas redes, dá uma olhadinha lá que tem coisa boa e muito bate papo!