Transformação digital e a pandemia de COVID-19
Pandemia do novo coronavírus impulsionou a reorganização das empresas e a adoção de novas tecnologias para diminuir os impactos negativos do contexto atual
O ano de 2020 sem dúvidas ficará na história como o ano no qual o mundo enfrentou um desafio jamais visto por essa geração, uma vez que o surgimento do COVID-19 e sua disseminação mundial mudaram toda a dinâmica do mundo em quase todas as esferas da vida. Devido a política de distanciamento social adotada como medida de contenção da propagação do vírus, comércios foram fechados, viagens proibidas, aulas suspensas e o home office passou a ser implantado em grandes escalas. Diante desse contexto as corporações precisaram investir em novas tecnologias como meio de diminuir o impacto negativo gerado por esse novo cenário. Dessa maneira, a transformação digital se tornou realidade em muitas empresas e os carros chefes foram a inteligência artificial, Internet of Things (IoT) e robótica. Segundo Rodney Zemmel, líder global da McKinsey Digital, antes existia um ceticismo máximo sobre a digitalização, mas o COVID-19 acelerou essa migração para o digital.
A cada dois anos a Dell Technologies realiza uma pesquisa que entrevista líderes mundiais e fornece o Índice de Transformação Digital (Índice DT). O objetivo desse índice é fornecer informações acerca do status de transformação digital de diversas empresas e com isso chegar a dados de seu desempenho mundial. Em 2020, foram entrevistados 4.300 líderes em 18 países e os resultados indicam que para sobreviver a pandemia foi necessário acelerar a transformação digital. Dessa forma, empresas que não se adequaram ao novo contexto da era tecnológica, dificilmente conseguiram se tornar competitivas no mercado.
A pesquisa divide as empresas em cinco categorias de acordo com o nível de maturidade tecnológica, Digital Laggards, Digital Followers. Digital Evaluators, Digital Adopters e Digital Leaders, sendo Digital Laggards a de menor maturidade e a e Digital Leaders a de maior. Quando se trata da realidade brasileira, percebe-se que houve um aumento expressivo de Digital Adopters, que passou de 39% em 2018, para 50% em 2020. Esse número indica um cenário bastante positivo e pode ter como uma das causas a necessidade de manter o funcionamento mesmo em momentos de isolamento social. O gráfico abaixo apresenta os valores encontrados para o Brasil pela Dell Technologies.
Segundo Michael Dell, presidente e CEO da empresa, tivemos um vislumbre do futuro e as organizações que estão acelerando esse processo estarão mais preparadas para o sucesso na era de dados que está cada vez tomando mais forma diante de nossos olhos. Isso pode ser descrito em números: houve um aumento de 80% na aceleração do processo de transformação digital e 79% das empresas sinalizaram estarem reinventando seus modelos de negócios. Ainda de acordo com Dell, anteriormente investia-se mais em tecnologia de base do que em emergentes, porém diante do COVID-19 a necessidade por tecnologias mais ágeis e escaláveis mudou o foco dessas buscas.
Contudo, a transformação digital ainda encontra 3 grandes barreiras para se tornar ainda mais abrangente: falta de orçamento e recursos, preocupação com segurança e privacidade de dados e incapacidade de extrair insights de dados e/ou sobrecarga de dados. Dessa maneira, mesmo que 82% prevejam um maior uso da Realidade Aumentada e 85% uso maior de Inteligência Artificial e modelo de dados para previsão de interrupções, apenas 16% planejam investir em Realidade Aumentada e 32% em Inteligência Artificial.c
Ainda segundo a pesquisa, os cinco maiores focos de investimento pelos próximos 3 anos serão a cibersegurança, ferramentas de gerenciamento de dados, infraestrutura 5G, software de privacidade e ambiente Multi-Cloud.
Os dados obtidos em 2020 ilustram bem o novo cenário que o Brasil e o mundo estão vivendo. Acredita-se que o futuro chegou um pouco mais rápido que o esperado, mas definitivamente chegou para ficar.
A Optive vem com a proposta de deixar sua empresa dentro dessa nova era.
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